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Resposta a um comentário mal-educado

O post de hoje não é sobre artesanato, é sobre gentilezas x indelicadezas. Normalmente eu ignoro comentários ofensivos ou bobos deixados aqui, que só visam atacar, até porque, felizmente, foram pouquíssimas as mensagens desse tipo que recebi nos meus anos de blog. Desde 2008 quando comecei o blog, foram uns 3 ou 4 no máximo. Mas me incomoda que algumas acusações mal-educadas e infundadas fiquem sem resposta, mesmo que quem deveria não venha a ler nunca. Por isso, de antemão peço desculpas a todas as pessoas que lerão isso, sem que absolutamente esse texto se dirija a elas ♥.

Outro dia uma pessoa que se identificou como Márcia deixou um comentário muito mal-educado no meu blog. Entre outras coisas, disse que não sabe para quê eu tenho blog se não vendo nada, não respondo nada, não sei nada, e mais alguma coisa que não me lembro. Que o meu blog é antipático e sem graça, não tem facebook nem seguidores e que com tanto blog simpático e solidário por aí, não sabe como eu ainda tenho alguma visita, que deve ser de gente como ela que “caiu de paraquedas” aqui sem querer e perdeu tempo. Disse ainda que “não anda engolindo mais nada” e falaria o que pensa, que não sabe para quê eu divulgo os trabalhos e que seria melhor eu tirar o blog da net pra evitar que as pessoas percam tempo e eu também, já que eu sou muito ocupada, e que se o objetivo é ser uma terapia, seria melhor um psicólogo.

Estou contando o que eu me lembro, pois acabei deletando a mensagem logo, já que gente negativa me faz muito mal. Não acho que essa pessoa mereça resposta ou explicação, porém, eu não admito falta de educação e grosseria por aqui. Eu não sou mal-educada com ninguém, não saio pelos blogs afora deixando comentários ofensivos naqueles que por acaso eu não goste e sou incapaz de tratar alguém com grosseria (salvo, é claro, no caso de ser agredida primeiro). Por isso não aceito nem tolero que uma pessoa que nem ao menos me conhece, pelo fato de não ter encontrado aqui sabe-se lá o que procurava, se ache no direito de me dizer desaforos e o que eu deveria ou não fazer com meu blog.

Em primeiro lugar, eu tenho um blog porque eu quero, para dividir meus trabalhos e ideias com pessoas que têm os mesmos interesses que eu, e não para suprir as expectativas de quem pesquisa alguma coisa na Internet. Como todas as pessoas, tenho muitas outras obrigações e compromissos na vida além do meu blog. No ano passado, quando estava na equipe criativa do SBB, o meu trabalho era dar dicas e fazer tutoriais de projetos, e eu fiz questão de postar aqui todos os trabalhos que preparei para eles, para que quem visita o blog mas não era membro do SBB pudesse acessar também. Agora estou em outra fase, com outras prioridades, portanto, no momento eu faço/posto/vendo/ ensino/mostro o que posso e tenho vontade. Ponto final.

Não sou responsável pela frustração de ninguém nem estou aqui para ouvir liçãozinha de gente à beira de um ataque de nervos. Eu não ando batendo nas portas tentando fazer alguém “engolir” o que quer que seja. Se caiu aqui, seja de “paraquedas” ou de que forma for, e não gostou, é só sair. Para isso existe o botão “back” do navegador. Eu já entrei em vários blogs que não me agradaram e nem por isso deixei comentário ofendendo o autor. Sem desculpas para falta de educação, por favor. E depois ainda vem me falar em simpatia.

Em segundo lugar, sim, eu vendo alguns dos meu trabalhos (o link da minha loja virtual está ao lado), sim, eu ensino vários projetos (há uma seção de passo-a-passos no menu de categorias), e sim, eu respondo as perguntas que me fazem. Apenas peço que me enviem as perguntas por email, pois nos comentários muitas vezes acaba passando sem resposta na hora de aprovar. Alguma ofensa nisso?

Quero deixar claro que não se trata de não aceitar críticas, pelo contrário, críticas construtivas e feitas com educação são muito bem-vindas. O que eu não aceito é falta de educação, de respeito, agressão gratuita. Não gosto de negatividade, raiva, ironia, ofensa, polêmica desnecessária, agressividade, deboche, etc. Nem sob a desculpa de ser “sincero”. Há uma diferença bem grande entre ser sincero e ser grosseiro, e o limite entre um e outro é determinado pela educação que recebemos (ou não recebemos). As pessoas se esquecem que as regras de educação da vida “real” deveriam valer também no mundo virtual. “Escondidas” na Internet sentem-se livres para descontar suas frustrações nos outros e ainda se orgulham disso. Me reservo o direito de não permitir esse tipo de mensagem no meu blog e, exceto em algum caso em que ache necessário responder (como esse), elas serão solenemente ignoradas e deletadas.

Por último, vou aproveitar o único ponto positivo desse comentário, que foi me lembrar sobre o Facebook, e explicar a quem gosta do meu trabalho e possa se interessar. Eu não coloco link do meu perfil no Facebook aqui por dois motivos: primeiro porque uso pouco, segundo por ser um perfil pessoal. Não acho que quem gosta de acompanhar meus trabalhos tenha interesse nas minhas postagens pessoais. Por isso, já estou vendo como criar uma página específica para o blog, para divulgar as atualizações no Face, e assim que fizer isso, coloco o link aqui.

Finalizo com uma frase que minha amiga Carla (a gentileza em pessoa) carregava na assinatura dela, para refletirmos:

“Be kinder than necessary, for everyone you meet is fighting some kind of battle.” ― T.H. Thompson and John Watson

A maneira que agimos e as coisas que falamos expressam aquilo que somos, por isso eu acho sempre melhor escolher o caminho da educação e da gentileza, que não me geram arrependimentos. A quem tem grosserias e indelicadezas para oferecer, que fiquem com elas, mas por favor, longe daqui.

Obrigada e me desculpo mais uma vez com os amigos queridos e leitores novos e antigos, principalmente se tiveram paciência de ler até aqui 😀 ♥

Beijos,

#Comentários #Gentileza #Indelicadeza

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